Confesso que a fachada do lugar está um pouco descuidada, merecendo um olhar mais cuidadoso por parte da prefeitura ou dos responsáveis atuais pela manutenção e preservação histórica que lhe é merecida.
Entretanto, na parte interna do museu você encontrará fotos, fatos, documentários que irão desde prisões de alta periculosidade, personagens públicos, personalidades conhecidas nacionalmente e aqueles que eternizados se tornaram por seus atos. Preservando um acervo histórico de grande relevância.
Veja as fotos do Museu Penitenciário Paulista:
Ali também estão registradas a parte cultural, artística e engenhosa dos detentos. Quadros, mobílias, máquinas de tatuar e tantos outros objetos feitos por eles estão expostos à disposição do público. Tem até máquina de alambique projetada para produção de cachaça, apelidada de “Maria Louca” e era motivo de muitas brigas entre eles mesmos.
Deixo aqui um pouco de suspense para aguçar a curiosidade de vocês fazerem uma visita a este local que tem muitas histórias que se eu não estivesse ido até lá e ouvido pessoalmente pelo educador local, não acreditaria.
A entrada do museu é gratuita. É sempre bom conferir os horários de funcionamento, já que fomos até lá e pretendemos também visitar na outra parte do parque o extinto pavilhão 4 e fazer a visita interna de um dos espaços que não foram demolidos e hoje encontra-se uma ETEC. Se quiser fazer os dois passeios, este último necessita de um agendamento por e-mail – [email protected]
Fizemos também uma visita ao Espaço Memória Carandiru. Valeu muito a pena!
Horário de Funcionamento
Segunda a Sexta – 09:00–16:00
Sábado e Domingo – Fechado
Entrada
Gratuita
Nota
⭐⭐⭐⭐
Conclusões finais
Em conclusão, o Museu Penitenciário Paulista é um local que, apesar de apresentar uma fachada descuidada, revela riquezas históricas e culturais em seu interior. Ao explorar suas exposições, que abrangem desde a inauguração em 1980 até os eventos marcantes como o massacre do Carandiru em 1992, os visitantes têm a oportunidade de mergulhar nas histórias de prisões de alta periculosidade, personagens públicos e na criatividade dos detentos. A diversidade de objetos artísticos e engenhosos feitos por eles, expostos para o público, revela uma perspectiva única sobre a vida no sistema penitenciário.
Apesar dos desafios de conservação externa, o museu se destaca como um importante espaço de reflexão sobre a história das prisões no Brasil. A gratuidade da entrada torna mais acessível essa experiência enriquecedora. A recomendação para visitar o local e explorar suas narrativas é respaldada pela promessa de surpreender e instigar a curiosidade, proporcionando uma apreciação mais profunda das complexidades do sistema carcerário. Com a expectativa de futuras visitas, a narrativa culmina em um reconhecimento de que a experiência no Museu Penitenciário Paulista valeu muito a pena, deixando uma marca duradoura na compreensão das histórias penitenciárias do Brasil.
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