Criada como sede do Acervo Iconográfico, a instituição dedica-se à preservação, pesquisa e difusão do patrimônio visual da cidade. A coleção, composta por 84 mil fotografias, passou por um rigoroso processo de conservação preventiva e foi armazenada em uma reserva técnica especialmente projetada, seguindo padrões internacionais.
Veja as fotos da Casa da Imagem:
As imagens foram digitalizadas e, junto com suas informações catalográficas, estão disponíveis em um banco de dados, o que facilita o gerenciamento da coleção, a recuperação de informações e o acesso online.
Além disso, foi implementado um programa de pesquisa focado em identificar e contextualizar os autores representados na coleção, inserindo-os na história da fotografia paulista.
Horário de Visita
Terça a Domingo – 9:00–17:00
Segunda – Fechado
Entrada
Gratuita
Nota
⭐⭐⭐
Conclusões finais
Em resumo, a Casa da Imagem não só oferece uma imersão nas memórias visuais da cidade, como também se destaca pelo compromisso com a preservação e pesquisa do acervo fotográfico.
A combinação de um espaço historicamente rico com uma coleção cuidadosamente conservada e acessível online faz da visita uma experiência imprescindível para quem deseja entender e valorizar a história visual de São Paulo.
História da casa
A Casa da Imagem, localizada em um prédio que remonta à década de 1880, tem uma história que vai muito além da construção atual. Antes disso, o terreno já abrigava uma casa de taipa do sertanista Francisco Dias, vendida em 1689 ao bandeirante Gaspar Godoy Moreira. Ao longo dos anos, a propriedade foi passando de mãos em mãos e mudando de cara e de propósito.
Em 1809, era uma casa modesta, pertencente ao Tenente Coronel Manuel José Gomes. Depois, a coisa ficou mais agitada: o imóvel abrigou o Colégio Ateneu Paulistano, uma Casa de Saúde e, em 1862, virou o Hotel do Hilário, famoso por sua vista panorâmica e pelo cardápio cheio de frutos do mar frescos.
Já nos anos 1870, a propriedade foi parar nas mãos de Carolina Amália da Silva Rangel, e, por volta de 1880, o Major Benedito Antônio da Silva decidiu dar uma repaginada total no lugar. Demoliu o casarão antigo e construiu o prédio atual, com três andares e belas pinturas ornamentais.
O imóvel continuou sua jornada multifuncional: em 1890, virou sede da Estação Central de Urbanos e da Sociedade de Imigração, antes de ser vendido para o Estado em 1894. A partir de 1910, foi ocupado por órgãos da polícia até 1970, depois abrigou o Instituto Genealógico Brasileiro e a Academia Paulista de Direito.
A partir de 1976, o prédio começou a ser restaurado pelo Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) da Secretaria Municipal de Cultura. Nos anos 1980, o local foi cenário de escavações arqueológicas que desenterraram objetos do século XIX. Entre 2008 e 2011, uma nova restauração, conduzida pelo escritório de Marcos Carrilho, deu cara nova ao prédio, que se tornou a Casa da Imagem, inaugurada em 19 de novembro de 2011. Agora, o espaço é dedicado a exposições do acervo fotográfico do Museu da Cidade de São Paulo. Desde 1992, o imóvel está em processo de tombamento pelo Conpresp e é protegido por um decreto que abrange todo o conjunto de prédios ao redor do Pátio do Colégio.
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